Se Não Tivéssemos A Bíblia, Nada Saberíamos sobre Deus
Com Certeza
Como conhecer aquele que, por definição, é o único ser
eterno e infinito, incompreensível? Somente na na medida em que Ele se fizer
conhecível. Somente se Ele se comunicar conosco de modo objetivo, e por um meio
acessível. Entretanto, esta comunicação teria que ser de alguma forma pública e
disponível também a todo que se interesse, para escapar ao subjetivismo de uma
revelação secreta. É isto o que é a Bíblia, a comunicação de Deus conosco em
palavras, e palavras escritas; porque:
§ Esta comunicação deveria ser definitivamente preservada.
§ Seu caráter de comunicação de Deus deveria ser
passível de verificação; pois afinal, ela subsiste no meio de outras alegadas
revelações de caráter espiritual ou religioso.
A apresentação que a Bíblia faz de sim mesma como
Palavra de Deus, pode ser inteligente e racionalmente verificada, desde que o
interessado ponha de lado os pressupostos preconceituosos que negam:
§ A existência de de Deus,
§ A habilidade de Deus operar antes, sobre ou até sem o
concurso da natureza (milagre),
§ O propósito e possibilidade de Deus se comunicar com o
homem.
Superados os
preconceitos acima mencionados, o leitor e estudioso da Bíblia verá, que sob os
mais rigorosos testes (da Razão e da História), a Bíblia dá evidências de ser o
que ela é, tal como se apresenta, a infalível Palavra de Deus.
Entretanto, se não
tivéssemos a Bíblia, não conheceríamos a Deus ao ponto de abandonar toda
crendice ou incredulidade para adorar a Deus “em espírito e em verdade” (João
4.24).
Se não tivéssemos a
Bíblia, em que pese toda a evidência da Criação (Romanos 1.19-20), não saberíamos
com certeza que Deus é eterno: não têm princípio, nem fim, não foi criado,
simplesmente “É o que É, eternamente, e jamais sofrerá qualquer mudança.
Se não tivéssemos a
Bíblia, não saberíamos com certeza que Deus é Santo e Justo. Como as mitologias
criaram deuses com virtudes e defeitos; assim, há muitos monoteístas e até declarados
cristãos que ignoram ou insitem em limitar a justiça de divina na retribuição
aos pecadores, ficando também, consequentemente, limitados na apreciação da
incompreensível graça de Deus, no perdão a pecadores (Romanos 6.23).
E não sabendo que
Deus é Santo e Justo, também não saberíamos que esta é razão fundamental de
todas as nossas misérias – Deus é santo e nós somos pecadores. Sem a Bíblia,
não saberíamos que a mais profunda causa de todas as nossas misérias é a imensurável
distância de Deus, em que os nossos pecados nos fizeram e nos fazem permanecer
(Isaías 59.2).
Se não tivéssemos a
Bíblia, não saberíamos que Deus é um ser triúno, um Ser único e indivisível,
mas, eternamente três pessoas: o Pai, O Filho e o Espírito Santo. A eterna
existência de Deus em três pessoas é essencial ao caráter único (não há outro
igual), completo e ilimitado de Deus. Por exemplo, a redenção (salvação) de
pecadores seria absolutamente impossível
sem que o Pai permanecesse no Trono como Juiz, o Filho descesse para ser
o intercessor (1 João 2.1-2), e o Espírito trouxesse o pecador de forma
voluntária, convencida, humilde e suplicante (João 16.7-14).
Se não tivéssemos a
Bíblia não saberíamos com certeza que Deus é onipotente e soberano; portanto, que
Ele é absolutamente capaz de trazer à plena consumação todos os seus santos
propósitos, tanto na Criação quanto na Redenção (Isaías 46.8-11).
Se Não Tivéssemos A Bíblia, Pouco Saberíamos Sobre o
Universo e o Homem Como Criação de Deus
Se não tivéssemos a
Bíblia, não teríamos uma racional resposta sobre a orígem do universo e do
homem – “No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gênesis 1.1), e ficaríamos antre as especulações humanas:
religiosas, filosófica e científicas.
A Bíblia não nos
explica como Deus criou o universo; ela nos revela que Deus criou o universo.
Como explicar o inexplicável, incompreensível, como explicar o milagre, a obra
que somente Deus é capaz de realizar? Como explicar o que não se repete
continuamente na natureza, exceto somente se, quando e onde Deus quer?
A Bíblia nos revela
que Deus criou o universo em seis estágios, identificados como seis dias. O que
Deus criou em seis dias, a ciência contemporânea em geral admite que veio a
existir apartir de de 13 bilhões de anos, aproximadamente.
De fato, Deus não
precisava de um dia para completar cada estágio da Criação, nem tão puco de um
só dia ou hora para iniciar e concluir toda a Criação. Algumas das coisas
criadas por Deus, não obstante sua complexidade, como por exemplo a luz (Gênesis
1.3), passaram a existir instantaneamente (não devido a algumas horas
de trabalho), imediatamente após sua Palavra ou ordem criadora. Alguns
arranjos, como a separação entre as águas, podem ter demorado algum tempo para
se completarem, entretanto, começaram imediatamente após a ordem de Deus. Embora
toda a Criação tenha sido completada na chamada semana da Criação, todo
movimento que ocorre no universo e toda mudança que acontece na terra são
acompanhados e controlados por Deus, conforme seus desígnios (Habacuque 3).
Conforme o relato do
livro de Gênesis, na criação dos céus e da terra, parece que Deus, da
incompreensível distância de sua eternidade e infinitude, criou e arranjou tudo.
Entretanto, na criação ou formação do homem e da mulher, parece que Deus, em
algum sentido, “desceu” à terra, “chegou bem próximo do chão”, ao ponto de
tomar seu elemento físico ou matéria prima para a fomação do homem homem – o “pó
da terra”, e lhe soprar “nas narinas o fôlego de vida” (Gênesis 2.7).
Embora o relato de
Gênesis, especialmente no capítulo 2 (em que o foco passa da criação dos céus e
da terra, para a criação do homem e da mulher), indique um lapso de tempo entre
a criação do homem e da mulher, ambos foram criados no sexto dia da criação,
não em um processo indireto e lento, mas como resultado imediato e instantâneo
da obra ou ação criadora de Deus.
Se não tivéssemos a
Bíblia, não saberíamos com certeza que fomos criados à imagem e semelhança de
Deus; que, mediante a ação criadora de
Deus, viemos imediatamente à existência já como a imagem e semelhança de Deus.
Como os cientistas contemporâneos, em geral, se sentem na obrigação de ignorar a explicação
mais razoável – a criação por Deus; eles hoje optam pela evolução fortuita,
acidental, ou sem propósito.
Entretanto, discutir
se os dias da criação eram “24 horas cronometradas”, isto é uma forma de
anacronismo, é ignorar a intenção do comunicador ou autor e o interesse do ouvinte
ou leitor. Além disso, 24 horas são uma eternidade comparadas ao tempo entre a
palavra de Deus e o surgimento da coisa criada ou arranjo ordenado. De fato, 24
segundos já é tempo de sobra para Deus criar ou transformar qualquer coisa;
pois ele tudo faz pelo poder da sua palavra somente (Hebreus 11.3)
O relato da Criação,
encontrado no livro de Gênesis, não tem a finalidade de educar o homem para a
ciência, mas instruí-lo para a salvação, para promover a reconciliação da
criatura com o seu Criador (2 Timóteo 3.14-17).
Se não tivéssemos a
Bíblia não saberíamos que fomos criados para o relacionamento com Deus, não um
relacionamente temporário, mas eterno. Portanto, sem a Bíblia não saberíamos
que fomos criados para a existência e vida eternas. É somente através da
Bíblia, a Palavra de Deus escrita, que podemos saber que, antes da Criação, era
propósito de Deus nos dar a vida eterna (Gênesis 2.9; 3.22).
Se Não Tivéssemos A Bíblia, Absolutamente Nada Saberíamos
Sobre a Ação Redentiva de Deus
A vida na terra
parece um presente que recebemos, gostamos, e nos apegamos muito a ele, mas é
temporário, certamente nos será tirado. Na vida, também experimentamos muitas tristezas
e sofrimentos; porém, a grande maioria das pessoas ama viver, e gostaria de
nunca morrer. Não tanto, pelos sofrimentos da vida, mas especialmente por causa
da morte, algumas pessoas se recusam a crer na existência de Deus, e
reconhecê-lo como o Criador.
Sem a Bíblia jamais
saberíamos que Deus não tem prazer na morte dos homens, nem na morte do mais
odiável pecador (Ezequiel 33.11); e que, como já temos indicado acima, ao
contrário, Deus criou o homem com o propósito de lhe dar a vida eterna. Sem a
Bíblia, também não saberíamos que a morte é a consequência óbvia, e justa
retribuição por havermos introduzido o pecado (toda forma de transgressão da
lei de Deus, a que define e orienta a nossa relação com Deus e o próximo) no
universo da Criação de Deus (Romanos 6.23). Conforme a lei e justiça divinas,
nós merecemos a morte; pois trouxemos para a Criação as coisas abomináveis tais
como: mentira, injustiça, violência, infidelidade etc.
Além, disso, se não
tivéssemos a Bíblia, não teríamos uma revelação redentiva, que é a História e
Doutrina da Redenção, produzidas por Deus, mediante a instrumentalidade de
homens (2 Pedro 1.16-21). Se não tivéssemos a Bíblia, nós jamais saberíamos que
não obstante o fato do homem haver pecado, Deus não desistiu de seu propósito
de dar-lhe vida eterna, pois, de antemão, já tinha um infalível Redentor (João
3.16).
Se não tivéssemos a
Bíblia, não poderíamos rastrear a profecia relativa a Jesus Cristo – o Redentor
prometido, e não teríamos um testemunho fiel da vida de Jesus Cristo como o evidente
cumprimento da profecia, desde o seu nascimento, até sua morte por causa dos
nossos pecados e ressurreição, para nossa justificação e reconciliação com Deus
(Romanos 4.23-5.1). Através da Bíblia, obtemos o conhecimento de Jesus e da
vida eterna (João 5.39).
Se não tivéssemos a
Bíblia nós viveríamos e morreríamos sem uma sólida esperança. Entretanto, através
da Biblia sabemos que quando morremos (fisicamente), nosso relacionamento com
Deus não sofre qualquer forma de descontinuidade, ao contrário, já livres que
qualquer sofrimento e tentação ao pecado, permanecemos em comunhão com Deus (1
Coríntios 5.1-8; Apocalipse 6.9-11); enquanto também aguardamos a ressurreição
de nossos corpos, então tornados imortais. Através da Bíblia, sabemos também que
Jesus Cristo voltará visivelmente, e reinará eternamente sobre o universo “recriado”,
com a humanidade redimida e ressurreta (Mateus 24.29-31; 1 Coríntios 15.50-58;
Apocalipse 21.1-4, 21-27; 22.1-5).
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