Sola Scriptura, Sola Gratia, Sola Fide, Solus Christus, Soli Deo Gloria

Sunday 26 June 2011

Educação Alimentar e Sexual

Alimento e sexo têm muito mais em comum do que parece. O alimento sustenta a vida; o sexo gera a vida. A “alimentação inteligente” promove saúde; o “sexo inteligente promove” saúde. Na perspectiva bíblica, o corpo é tão importante quanto a alma, deve ser tão bem preservado quanto a alma. Por isso, na Bíblia, abstnência alimentar (jejum) não regra, mas excessão, e abstinência sexual entre o homem e a mulher casados é igualmente um excessão e não uma regra (1 Coríntios 7.4-6).

Com certeza, embora a Bíblia não seja um livro de saúde ou medicina alternativa; ela é a Revelação Redentiva de Deus à humanidade (1 Timóteo 3.16-17), e por isso, seu foco é a revelação de Jesus Cristo, o divino-humano redentor dos pecadores (João 5.21-24, 39-40). Entretanto, como a divina obra da redenção não exclui o corpo do homem nem o seu natural habitat, a Bíblia também fala da redenção do corpo e redenção da natureza (Romanos 8.18-23).

Portanto, é razoável que episódicamente a Bíblia faça referência à responsabilidade do homem perante Deus, o Criador, em relação ao seu ambiente e ao seu corpo. Por exemplo, encontraremos na Bíblia algumas advertências que visam a promoção da segurança contra acidentes (Deuteronômio 22.8) da saúde pessoal e coletiva (Levítico 13-14), bem como o equilíbrio e preservação dos recursos naturais (Deuteronômio 22.6-7,9).

Nosso interesse agora é a relação e importância da alimentação e sexo para a saúde do indivíduo e de uma sociedade. Como seres humanos, podemos e devemos que usar mais que o mero instinto para comer, temos que usar a inteligência e o conhecimento para comer. Todos nós gostamos de uma carne assada com sua gordura, apreciamos a manteiga e somos altamente viciáveis em açucar; porém, também sabemos que estas coisas são perigosas, especialmente  na proporção em que temos uma vida sedentária.

Sexo também envolve prazer, grande e desejável prazer; porém, se não for praticado de forma inteligente, racional, assim como o alimento, o sexo vai causar sofrimento. Sexo e alimento têm poder de saúde e vida ou de doença e morte. Não podemos ignorar que a função primária do sexo é gerar vida e a do alimento sustentar a vida. Se ignorarmos este fato natural, racional e fundamental, e praticarmos sexo primeiro por prazer ou nos alimentarmos primeiro por prazer, o que é bom, gostoso e saudável vai se tornar em ameaça à nossa saúde pessoal e social.

Para que o sexo seja promotor de vida e gerador de prazer sem tristeza subsequente, é necessário que esteja subordinado a regras inteligentes. Todos nós sabemos que promiscuidade sexual causa infecções e até epidemias fatais; então, é necessário que cada homem tenha a sua esposa e cada mulher o seu próprio marido (1 Coríntios 7.2). O adultério destrói a unidade familiar tão vital a qualquer sociedade humana, causa sofrimentos, depressões e sérios danos psicológicos, além do destrutivo ódio. O homosexualismo além de ser infértil, ignora as maravilhosas, complementares e poderosas diferenças psicológicas, funcionais e anatômicas do homem e da mulher. Até a masturbação deve ser desconselhada pois cria uma espécie de autosuficiência sexual que pode ameaçar uma relação conjugal saudável. A prática da relação sexual pré-nupcial revela baixa estima pelo corpo que é dado de forma barata, sem o corajoso compromisso público do casamento.

Assim como a compulsão alimentar é perigosa à saúde e por isso deve ser dominada e vencida; do mesmo modo, todo desejo sexual forte precisa ser controlado e  vencido, como o desejo sexual por alguém que não seja o próprio cônjuge, ou o desejo sexual por uma pessoa já casada. O desejo sexual por alguém do mesmo sexo, bem como, o desejo sexual de uma pessoa adulta por outra que não seja adulta, também devem ser controlados e vencidos.

Até mesmo entre um homem e uma mulher casados o desejo obsessivo por sexo precisa ser controlado. Existem casamentos que são perturbados por um cônjuge “viciado” em sexo, ou o que requer um comportamento sexual que não agrada ao seu cônjuge. O respeito a uma eventual indisposição para o ato sexual é um saudável exercício do domínio próprio.
Casamento não é só romance, é o início da família; e, por isto, é um grande empreendimento que exige compromisso, fidelidade e continuidade. Um sociedade é saudável e próspera na medida em que as suas famílias são prósperas. A educação sexual deve ser uma preparação para o casamento entre um homem e uma mulher desimpedidos.

Os governos têm feito muitas campanhas contra o fumo, a obesidade e o sedentarismo; até os shows de televisão estão engajados nestas campanhas.  Estas campanhas exigem de seu público alvo uma atitude de domínio próprio. Então, por que ativistas, educadores e governantes falam tanto em respeito à natureza e uso racional dos recursos, mas em se tratando de sexo não querem considerar a natureza e a racionalidade?

É curioso que em termos de saúde física e meio-ambiente se fala muito em conhecer e respeitar a natureza, e em controlar nossos desejos e ambições; mas em matéria de sexo ignora-se a natureza física, psíquica e social do ser humano e estimula-se a liberada busca da satisfação das obsessões.

Nossa geração precisa voltar à razão, abandonar o delírio de uma sociedade sem Deus, se arrepender de sua revolta contra o Criador, e conhecê-lo como Redentor (2 Crônicas 7.13-14). Para isto, só existe um caminho – Jesus Cristo (Romanos 4.25-5.1).

Educação Alimentar e Sexual

Alimento e sexo têm muito mais em comum do que parece. O alimento sustenta a vida; o sexo gera a vida. A “alimentação inteligente” promove saúde; o “sexo inteligente promove” saúde. Na perspectiva bíblica, o corpo é tão importante quanto a alma, deve ser tão bem preservado quanto a alma. Por isso, na Bíblia, abstnência alimentar (jejum) não regra, mas excessão, e abstinência sexual entre o homem e a mulher casados é igualmente um excessão e não uma regra (1 Coríntios 7.4-6).

Com certeza, embora a Bíblia não seja um livro de saúde ou medicina alternativa; ela é a Revelação Redentiva de Deus à humanidade (1 Timóteo 3.16-17), e por isso, seu foco é a revelação de Jesus Cristo, o divino-humano redentor dos pecadores (João 5.21-24, 39-40). Entretanto, como a divina obra da redenção não exclui o corpo do homem nem o seu natural habitat, a Bíblia também fala da redenção do corpo e redenção da natureza (Romanos 8.18-23).

Portanto, é razoável que episódicamente a Bíblia faça referência à responsabilidade do homem perante Deus, o Criador, em relação ao seu ambiente e ao seu corpo. Por exemplo, encontraremos na Bíblia algumas advertências que visam a promoção da segurança contra acidentes (Deuteronômio 22.8) da saúde pessoal e coletiva (Levítico 13-14), bem como o equilíbrio e preservação dos recursos naturais (Deuteronômio 22.6-7,9).

Nosso interesse agora é a relação e importância da alimentação e sexo para a saúde do indivíduo e de uma sociedade. Como seres humanos, podemos e devemos que usar mais que o mero instinto para comer, temos que usar a inteligência e o conhecimento para comer. Todos nós gostamos de uma carne assada com sua gordura, apreciamos a manteiga e somos altamente viciáveis em açucar; porém, também sabemos que estas coisas são perigosas, especialmente  na proporção em que temos uma vida sedentária.

Sexo também envolve prazer, grande e desejável prazer; porém, se não for praticado de forma inteligente, racional, assim como o alimento, o sexo vai causar sofrimento. Sexo e alimento têm poder de saúde e vida ou de doença e morte. Não podemos ignorar que a função primária do sexo é gerar vida e a do alimento sustentar a vida. Se ignorarmos este fato natural, racional e fundamental, e praticarmos sexo primeiro por prazer ou nos alimentarmos primeiro por prazer, o que é bom, gostoso e saudável vai se tornar em ameaça à nossa saúde pessoal e social.

Para que o sexo seja promotor de vida e gerador de prazer sem tristeza subsequente, é necessário que esteja subordinado a regras inteligentes. Todos nós sabemos que promiscuidade sexual causa infecções e até epidemias fatais; então, é necessário que cada homem tenha a sua esposa e cada mulher o seu próprio marido (1 Coríntios 7.2). O adultério destrói a unidade familiar tão vital a qualquer sociedade humana, causa sofrimentos, depressões e sérios danos psicológicos, além do destrutivo ódio. O homosexualismo além de ser infértil, ignora as maravilhosas, complementares e poderosas diferenças psicológicas, funcionais e anatômicas do homem e da mulher. Até a masturbação deve ser desconselhada pois cria uma espécie de autosuficiência sexual que pode ameaçar uma relação conjugal saudável. A prática da relação sexual pré-nupcial revela baixa estima pelo corpo que é dado de forma barata, sem o corajoso compromisso público do casamento.

Assim como a compulsão alimentar é perigosa à saúde e por isso deve ser dominada e vencida; do mesmo modo, todo desejo sexual forte precisa ser controlado e  vencido, como o desejo sexual por alguém que não seja o próprio cônjuge, ou o desejo sexual por uma pessoa já casada. O desejo sexual por alguém do mesmo sexo, bem como, o desejo sexual de uma pessoa adulta por outra que não seja adulta, também devem ser controlados e vencidos.

Até mesmo entre um homem e uma mulher casados o desejo obsessivo por sexo precisa ser controlado. Existem casamentos que são perturbados por um cônjuge “viciado” em sexo, ou o que requer um comportamento sexual que não agrada ao seu cônjuge. O respeito a uma eventual indisposição para o ato sexual é um saudável exercício do domínio próprio.
Casamento não é só romance, é o início da família; e, por isto, é um grande empreendimento que exige compromisso, fidelidade e continuidade. Um sociedade é saudável e próspera na medida em que as suas famílias são prósperas. A educação sexual deve ser uma preparação para o casamento entre um homem e uma mulher desimpedidos.

Os governos têm feito muitas campanhas contra o fumo, a obesidade e o sedentarismo; até os shows de televisão estão engajados nestas campanhas.  Estas campanhas exigem de seu público alvo uma atitude de domínio próprio. Então, por que ativistas, educadores e governantes falam tanto em respeito à natureza e uso racional dos recursos, mas em se tratando de sexo não querem considerar a natureza e a racionalidade?

É curioso que em termos de saúde física e meio-ambiente se fala muito em conhecer e respeitar a natureza, e em controlar nossos desejos e ambições; mas em matéria de sexo ignora-se a natureza física, psíquica e social do ser humano e estimula-se a liberada busca da satisfação das obsessões.

Nossa geração precisa voltar à razão, abandonar o delírio de uma sociedade sem Deus, se arrepender de sua revolta contra o Criador, e conhecê-lo como Redentor (2 Crônicas 7.13-14). Para isto, só existe um caminho – Jesus Cristo (Romanos 4.25-5.1).

Monday 20 June 2011

Você Pode Ver a Glória de Deus na Pregação Cristocêntrica

Onde você espera encontrar a glória de Deus? A Bíblia lembra que “os céus proclamam a glória de Deus” (Sl 19.1). Quando lemos na Bíblia sobre a libertação de Israel do cativeiro no Egito, a respeito dos sinais miraculos que que Jesus realizou, ou sobre os eventos que acompanharão a volta de Jesus Cristo, e Novos Céus e Nova Terra, especialmente em Apocalipse, não podemos deixar de notar a manifestação da glória de Deus.
Porém, a mais perfeita manifestação da glória de Deus acontece em Jesus Cristo. Em Hebreus 1.3 está escrito que Jesus “resplendor da glória” de Deus. Em 1 Coríntios 4.6, o apóstolo Paulo nos fala do “conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo”.
Sim, é exatamente e exclusivamente em Jesus Cristo que podemos ver perfeitamente a glória de Deus. E, como também aconteceu a Jacó, quando viu a glória de Deus, em uma “Cristofania” – uma manifestação de Jesus Cristo, o Eterno Filho de Deus, antes de sua encarnação (Gênesis 32.30), ao invés de sermos destruídos pela poderosa manifestação da glória de Deus (Êxodo 33.20), somos salvos, por esta glória manifesta em Jesus Cristo.
Quando você vai à “igreja”, o que você espera ver: um templo majestoso, um pregador afamado por sua eloquência, espetáculos musicais e teatrais? Ou você quer ver a glória de Deus, através de Cristo Jesus?
Entretanto, não pense que verá a glória de Deus em uma imagem pintada, esculpida, ou dramatizada de Jesus, nem na beleza estética de um templo, ou de uma peça litúrgica, nem tão pouco na música sacra (tradicional ou contemporânea). Você somente poderá contemplar a glória de Deus revelada em Cristo Jesus na simples e fiel pregação do Evangelho (1 Coríntios 1.18-25).
Mas, por que na pregação? Certamente porque Deus, para fazer brilhar inconfundivelmente a sua glória revelada em Cristo, escolheu instrumentos humildes, simplesmente vasos de barro (1 Coríntios 1.26-29; 2 Co 4.3-6).
Como poderia então a igreja buscar na cultura popular, arte ou ciência qualquer instrumento que Deus jamais ordenou, ou até proibiu, desprezando o meio que Deus determinou para demonstração de sua glória – a pregação cristocêntrica?

Monday 13 June 2011

Replantando a Igreja

A Reforma chamada Protestante, no século XVI, foi um grande e bem sucedido movimento de replantação da Igreja e de igrejas. Estas igrejas reformadas não surgiram de divisões administrativas, choque e concorrência entre lideranças, existência de um potencial “mercado” religioso, como vem acontecendo, nas últimas décadas no protestantismo. Elas surgiram da forte consciência da necessidade de se replantar igrejas, em virtude do estado irreversível (“irreformável”) de apostasia a que havia chegado a igreja papal.

A Reforma foi uma volta à Bíblia como autoridade absoluta. Na Reforma, o Evangelho e a Igreja foram redescobertos. No reencontro com a Bíblia foram encontrados os fundamentos dos Credos (Apostólico, Niceno e Atanaziano) que, em outros tempos, distinguiram a verdadeira igreja das falsas, que começaram a aparecer desde os primeiros séculos da história da Igreja. Os Credos, por sua vez, inspiraram as Confissões Reformadas que precisavam reafirmar, aprofundar e expandir temas contemplados pelos Credos, mas seguindo o mesmo padrão de fundamentação e delimitação pela Bíblia.

Os Credos mantiveram a verdadeira Igreja (ou as diversas igrejas que a constituíam), já estabelecida, distinta das seitas que começaram a se formar. As Confissões Reformadas distinguiram a verdadeira Igreja (ou as diversas igrejas que a constituíram) de todas as seitas já existentes, entre elas a própria e grande igreja governada pelo Papa.

Os crentes que vieram a constituir as primeiras igrejas cristãs reformadas eram como um pequeno ramo sobrevivente (remanescente) da igreja que, como uma grande árvore, estava morta pela apostasia (afastamento da Fé, ou Verdade); isto nos lembra a igreja morta de Sardes, em que também havia um resto de vida (Ap 3.2). Assim, se cumpriu na igreja sediada em Roma a ameaça que Cristo fêz à igreja em Éfeso: “... venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.” (Ap 2.5). Removido o quase apagado candeiro de Roma, enchido do óleo do Espírito, nas igrejas reformadas, a luz do Evangelho começou a brilhar no mundo novamente. O ramo remanescente foi cortado e replantado, cresceu e produziu maravilhos frutos.

Seguindo principalmente a alegoria da árvore morta, o ramo remanescente, milagrosamente preservado antes de ser cortado e replantado, estava aparentemente ligado à grande árvore morta. Embora menor e despresível, comparado à grande árvore morta, o ramo remanescente sobreviveu, não por estar aparentemente ligado à árvore sem vida, mas por estar espiritual e realmente ligado diretamente a Jesus Cristo, a raíz e tronco que sustenta e alimenta os ramos vivos, a verdadeira Cabeça da igreja, que é o seu corpo, e também o templo (lugar de habitação) do Espírito Santo.

Uma vez cortado e replantado, o ramo cresce e frutifica. Assim, a Igreja foi separada da árvore morta do Judaísmo (no período fundacional da Igreja Neo-Testamentária), e a Igreja Cristã Reformada foi cortada da grande árvore morta do Catolicismo Romano.

Embora Deus responsabilize e instrumentalize os próprios membros da Igreja para cuidar da saúde desta árvore, não é por homens, nem por nomes (judaísmo, catolicismo, protestantismo) que identificamos a verdadeira Igreja. Conforme 1 Pedro 1.22-25, a verdadeira Igreja nasce e cresce pela purificação de pecadores, mediante a verdade (evangelho puro com toda a sã doutrina) procedente da Palavra de Deus. Esta vida (nascimento e crescimento) se manifesta em amor ardente (para com Deus e os irmãos). Porém quando permitimos que tradições humanas, outras revelações (além da Bíblia) e até as ciências (conhecimento humano) assumam funções auxiliares, isto é, ao lado da Palavra de Deus, o Senhor Jesus Cristo vai removendo o seu Espírito; consequentemente vai crescendo entre nós a confiança nas tradições, novas revelações e ciências; então, a igreja, como uma árvore cujas raízes não encontram água, começa a morrer.

Nem nossa natureza pecaminosa pode ameaçar a igreja; pois a Palavra nos purifica (Jo 15.3). Mas a igreja enfraquece e morre quando:
  • as tradições criadas pelos homens começam a ter peso equivalente às ordenanças bíblicas,
  • outras supostas revelações (sonhos visões e profecias) começam a ser ouvidas e acolhidas pelos crentes, no culto público ou devoções particulares,
  • a igreja redefine suas doutrinas e pregação de acordo com o progresso da ciência, abandonando a confiança absoluta na Escritura Sagrada.

Nos dias de Zorobabel e Jesua, Esdras e Neemias, a igreja dos Judeus (apesar de sofrida) foi uma árvore vigorosa e frutífera. Também, a igreja estabelecida em Roma, à qual o apóstolo Paulo escreveu uma magnífica carta foi uma igreja saudável; porém, alguns séculos depois ela se asenhoreou de outras igrejas, e se tornou a maior sede da cristandade apóstata, até os dias presentes.

A glória dos homens e das denominações eclesiásticas não sustenta a Igreja, somente Jesus Cristo, pelo Espírito Santo, ou seja, onde Jesus Cristo reina e o Espírito Santo age, mediante as Sagradas Escrituras.

Mesmo que a Igreja em algum lugar ou tempo seja uma grande árvore morta (uma superestrutura religiosa que perdeu a simplicidade da verdade e amor, mas é um empreendimento humano que, como tal, permanece, impressiona e até progride), sempre haverá um ramo remanescente (1 Re 19.18). Antes que este ramo possa morrer, ele será cortado e plantado; e a Igreja voltará a crescer, purificada pela verdade e com amor ardente.

Em que parte da árvore vocês se encontram? Na grande parte morta, ou no ramo remascente? Já não é hora de se remover da árvore sem vida sustentada pelas tradições, outras revelações e descobertas científicas, e replantar o ramo remanescente para que a sua igreja volte a crescer purificada pela verdade e com amor?

Voltemos à Bíblia, como fizeram os Reformadores no século XVI que encontraram a verdade e o amor, redescobriram as bases dos Credos da verdadeira Igreja, e formularam as Confissões Reformadas. Assim, também nós, cortando a ligação com a árvore velha que confia nas tradições humanas, em outras revelações (além da Bíblia) e nas mutáveis teorias científicas, lançaremos raízes que alcançarão a água, encontaremos a verdade e o amor, redescobriremos as bases dos Credos e das Confissões Reformadas, e ainda deixaremos um testemunho histórico para as próximas gerações, até que volte o Senhor Jesus e plante sua Igreja no lugar onde ela nunca mais se enfraquerá, nem tão pouco, em parte, morrerá –  em “Novos Céus e Nova Terra”.

Não se iludam com a aparência de vida da igreja morta; muitos anos de existência, crescimento rápido, muitos adeptos, poder financeiro e político, domínio da mídia, nada disso caracteriza a verdadeira igreja de Cristo. Procurem somente pelos frutos de uma igreja viva, os frutos da Verdade (absoluta confiança nas Escrituras Sagradas) e do Amor (não pelo mundo, pela fama e por riquezas, mas a Deus com todas as forças de nosso ser, e ao próximo como a nós mesmos).

Jorge