A Páscoa, até hoje comemorada por Judeus, descendentes
de Israel que na primeira Páscoa foi libertado do sedutor e opressivo Egito, é
comemorada também por Cristãos de todas as nacionalidades.
A Páscoa de Israel, embora real, era tipológica da
universal Páscoa Cristã. Na Páscoa
tipológica, Israel foi liberto do Egito, na Páscoa Cristã, pessoas de todas as
nacionalidades e de todos os tempos são libertadas do sedutor e opressivo
mundo, corrompido pelo pecado, e por isso destituído da glória de Deus (Rm
3.23).
Na tipológica Páscoa de Israel, incontáveis cordeiros
foram sacrificados nas casas de Israelitas, e o sangue destes marcou as portas
de suas casas; para que quando a justiça de Deus visitasse a terra do Egito, os
primogênitos das famílias não fossem mortos, como símbolo da merecida morte das
famílias inteiras, em consequência de seus pecados (Rm 6.23).
Na tipificada, final e verdadeira Páscoa, Jesus é “o
Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). Jesus Cristo morreu em
nosso lugar, recebeu a justa condenação que nós merecemos pelos nossos pecados,
para nos libertar do sedutor e opressivo mundo de pecado, nos reconciliar com
Deus, nos trazer à eterna e gloriosa comunhão com Deus.
Jesus Cristo morreu para alcançar perante a justiça Divina
o perdão de nossos pecados, e como prova de que Ele realmente alcançou este
perdão Ele também ressuscitou ao terceiro dia. Assim como Jesus Cristo
ressuscitou, todos os que nele crêem, pelo sangue de Jesus Cristo (sua morte em
favor dos pecadores) são marcados viver eternamente; por isso, além de imediatamante entrar em comunhão com Deus, o
que é uma “ressurreição espiritual”, são assegurados de que mesmo morrendo
viverão. Isto significa que na hora de sua morte, antes que seus corpos sejam
sepultados, já estão em comunhão com Deus no céu (Fp 1.21-23), e daí, passam a
aguardar também a ressurreição de seus corpos, no dia da gloriosa segunda vinda
de Jesus Cristo (1 Co 15.51-52).
Louvado seja Deus, porque para nós a Páscoa não é um
feriado ou uma tradição ou festa com comidas especiais, mas a lembrança da
morte e ressurreição de Jesus Cristo, e, consequentemente, a lembrança de nossa
própria morte para o pecado e seu poder sedutor e opressor, e nossa própria
ressurreição para a eterna comunhão com Deus.
Verdadeiramente, a Páscoa cumprida em Jesus Cristo nos
traz as mais encorajadoras lembranças e esperanças. E é para isto que
continuamos a pregar o Evangelho (Boas-Novas) de Jesus Cristo – para que você
que nos ouve ou lê conheça verdadeiro siginificado da Páscoa, e a celebre
diária e eternamente como comunhão com Deus.