Sola Scriptura, Sola Gratia, Sola Fide, Solus Christus, Soli Deo Gloria

Saturday 12 January 2019

Viver com e para a Glória de Deus - Nossa Razão para Viver


Deveríamos oferecer nossas vidas completamente a Deus, o Criador, como gratidão por nos haver criado, e chamado cada um de nós à existência. Nossa vida deveria ser inteira ou continuamente um culto a Deus. Neste culto, enquanto tributamos a Deus a honra e glória que lhe são devidas, deveríamos desfrutar nosso maior prazer e satisfação.

Porém, por causa dos nossos pecados, não somos uma oferta agradável a Deus, nem apreciamos devidamente Deus e sua companhia. Nem ao menos merecemos viver; por isso, morremos (Romanos 3.23; 6.23).

Entretanto, Deus nos deu um grande salvador, seu Filho Eterno. Para isto, Ele (o Filho) se encarnou (João 1.1-13), isto é, assumiu a natureza humana mortal (Filipenses 2.5-11). O seu nome é Jesus, que significa Salvador (Mateus 1.21).

Nesta condição assumida, de um homem servo humilde, Jesus ofereceu-se de modo completo e perfeito a Deus. Viveu de modo agradável a Deus, e jamais pecou (Mateus 17.5; 1 Pedro 21-22). Em toda a sua vida como um servo humilde (desde seu nascimento até sua morte), Jesus cultuou (honrou e agradou) perfeitamente a Deus.

Além disso, para cumprir o propósito de Deus quanto a salvação de pecadores, Jesus ofereceu sua vida a Deus, o Juiz Supremo. Jesus ofereceu sua vida na cruz, morrendo, não por seus pecados, pois não os tinha. Ele morreu pelos pecados de todos os haverão de ser salvos (Romanos 5.6-8), para viver com e para a glória de Deus.

Em Jesus, Deus começa uma nova humanidade, não descartando a humanidade pecadora, mas redimindo-a. Isto é o Evangelho, a “boa notícia”, mensagem de Deus à humanidade.

É simples assim, aos que creem, Deus lhes atribui (credita, transfere, concede) os méritos de Jesus Cristo.

Aos pecadores arrependidos, como o Juiz Supremo, Deus atribui o perfeito sacrifício de Jesus Cristo na cruz, sua morte; assim, todos os seus débitos com a Justiça Divina são quitados (1 Coríntios 1.30-31; Colossenses 2.13-14).

Aos que creem, mesmo sendo pecadores, incapazes agradar a Deus, como o Criador, Deus lhes atribui a vida perfeita de Jesus, o Servo humilde, como o culto ou consagração da própria vida que cada ser humano deve a Deus, em gratidão por seu chamado à existência.

Os que creem em Jesus, Deus os vê unidos a Jesus. Por isto:

1. Unidos a Jesus em sua morte e ressurreição; os que creem em Jesus estão livres condenação e domínio do pecado (João 5.24; 8.34-36), são novas criaturas que viverão eternamente, com e para a glória de Deus (Romanos 6.1-11; 2 Coríntios 5.14-17).

2. Unidos como uma família em que Deus é o Pai; Jesus é o Filho; e os que creem em Jesus são também chamados “filhos de Deus” (João 1.11-12; 1 João 3.1).
3. Unidos a Jesus como o Príncipe e Herdeiro da Criação, os que creem em Jesus são seus seus co-herdeiros de uma nova e gloriosa era (Romanos 8.12-17).

O “mundo” não vai acabar. Ele será transformado, pelo infinito poder Deus que o criou e pelo poder redentivo de Jesus que o salvou.

Somente encontraremos plena razão, satisfação e alegria vivendo para a glória de Deus; mas isto somente é possível pela intermediação de Jesus, também chamado Emanuel, que significa “Deus conosco” (Mateus 1.21-23). Creia nele.