Deveríamos oferecer nossas vidas completamente a Deus, o Criador,
como gratidão por nos haver criado, e chamado cada um de nós à existência.
Nossa vida deveria ser inteira ou continuamente um culto a Deus. Neste culto,
enquanto tributamos a Deus a honra e glória que lhe são devidas, deveríamos
desfrutar nosso maior prazer e satisfação.
Porém, por causa dos nossos pecados, não somos uma oferta agradável
a Deus, nem apreciamos devidamente Deus e sua companhia. Nem ao menos merecemos
viver; por isso, morremos (Romanos 3.23; 6.23).
Entretanto, Deus nos deu um grande salvador, seu Filho Eterno.
Para isto, Ele (o Filho) se encarnou (João 1.1-13), isto é, assumiu a natureza
humana mortal (Filipenses 2.5-11). O seu nome é Jesus, que significa Salvador
(Mateus 1.21).
Nesta condição assumida, de um homem servo humilde, Jesus
ofereceu-se de modo completo e perfeito a Deus. Viveu de modo agradável a Deus,
e jamais pecou (Mateus 17.5; 1 Pedro 21-22). Em toda a sua vida como um servo humilde (desde seu nascimento até
sua morte), Jesus cultuou (honrou e agradou) perfeitamente a Deus.
Além disso, para cumprir o propósito de Deus quanto a salvação de
pecadores, Jesus ofereceu sua vida a Deus, o Juiz Supremo. Jesus ofereceu sua
vida na cruz, morrendo, não por seus pecados, pois não os tinha. Ele morreu
pelos pecados de todos os haverão de ser salvos (Romanos 5.6-8), para viver com
e para a glória de Deus.
Em Jesus, Deus começa uma nova humanidade, não descartando a
humanidade pecadora, mas redimindo-a. Isto é o Evangelho, a “boa notícia”,
mensagem de Deus à humanidade.
É simples assim, aos que creem, Deus lhes atribui (credita, transfere, concede) os méritos de Jesus Cristo.
Aos pecadores arrependidos, como o Juiz Supremo, Deus atribui o
perfeito sacrifício de Jesus Cristo na cruz, sua morte; assim, todos os seus débitos
com a Justiça Divina são quitados (1 Coríntios 1.30-31; Colossenses 2.13-14).
Aos que creem, mesmo sendo pecadores, incapazes agradar a Deus,
como o Criador, Deus lhes atribui a vida perfeita de Jesus, o Servo humilde,
como o culto ou consagração da própria vida que cada ser humano deve a Deus, em
gratidão por seu chamado à existência.
Os que creem em Jesus, Deus os vê unidos a Jesus. Por isto:
1. Unidos a Jesus em sua morte e ressurreição; os que creem em
Jesus estão livres condenação e domínio do pecado (João 5.24; 8.34-36), são
novas criaturas que viverão eternamente, com e para a glória de Deus (Romanos
6.1-11; 2 Coríntios 5.14-17).
2. Unidos como uma família em que Deus é o Pai; Jesus é o Filho; e
os que creem em Jesus são também chamados “filhos de Deus” (João 1.11-12; 1 João
3.1).
3. Unidos a Jesus como o Príncipe e Herdeiro da Criação, os que
creem em Jesus são seus seus co-herdeiros de uma nova e gloriosa era (Romanos
8.12-17).
O “mundo” não vai acabar. Ele será transformado, pelo
infinito poder Deus que o criou e pelo poder redentivo de Jesus que o salvou.
Somente encontraremos plena razão, satisfação e alegria vivendo
para a glória de Deus; mas isto somente é possível pela intermediação de Jesus,
também chamado Emanuel, que significa “Deus conosco” (Mateus 1.21-23). Creia
nele.
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