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Tuesday 17 January 2012

A Alegria

Alegria, satisfação, contentamento, felicidade – ainda que permitindo diferentes nuanças, estas palavras significam uma mesma coisa, e esta é a que mais procuramos, não somente instintivamente, mas também conscientemente. Queremos estar bem. Evitamos, enquanto podemos, qualquer pensamento que nos faça sentir mal.

A vida seria perfeita se não houvesse doença, dor, pobreza, morte, e outras formas de separações. Porém, não podemos negar, estamos cercados pelo mal. Ele está sempre ao nosso redor. Não podemos evitar ouvir, ver, sentí-lo. Mas o mal está também dentro de nós. Sofremos por inveja, cobiça, ódio, rancor e até por temor.

Isto deve nos levar a considerar que aquilo que nós chamamos de alegria, satisfação, contentamento ou felicidade não está dentro de nós. Isto também não está nas pessoas e muito menos nas coisas que estão fora de nós, disponíveis no mundo em que vivemos: nem na belíssima natureza criada diretamente por Deus, nem nas coisas que o homem cria a partir das potencialidades e inteligência dadas por Deus.

A verdadeira, perene e completa alegria ou satisfação está fora de nós; mas ela está também muito além do universo em que vivemos. A alegria está em Deus, e nele somente. É somente na relação com Deus que podemos experimentar e desfrutar contínua e progressivamente da alegria. Veja o Salmo 16.11: “Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente.”

Esta alegria pode realmente ser alcançada. Não podemos ir a Deus por métodos religiosos, nem tão pouco por técnicas psicológicas, para que sejamos felizes. Deus, em Cristo Jesus, vem a nós e nós e estabelece um eterno e incondicional relacionamento, no qual encontramos para sempre a alegria (João 10.10; 15.11,20-24; 17.13).

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